Modulo III

Projecto - Aula 1
Na primeira aula de projecto do segundo período, os professores esclareceram-nos como é feita a avaliação nesta disciplina, fazendo assim um quadro com as competências, e assim mostrando o que teremos de realizar e melhorar neste período para alcançarmos melhores resultados.

De seguida anunciaram-nos o terceiro módulo, que é audiovisuais, ou seja, iremos trabalhar com fotografia (1ª fase) e fazer um pequeno filme, que irá ser produzido em grupos e deverá ter no máximo 15 minutos (2ª fase).

Na parte da fotografia esclareceram como fazer um raid fotográfico, que, no exemplo que nos mostraram, foi realizado em espaços públicos. As fotografias exploravam vários elementos, muitas vezes o fumo de um assador de castanhas, eléctricos, reflexos, entre outros. Ou seja, com o objectivo de mostrar que, tirando dezenas de fotografias e fazendo imensas tentativas do que pretendemos demonstrar, conseguiremos de certeza algumas fotografias até bastante interessantes.

Depois do esclarecimento que nos foi feito acerca da tecnologia e voltando ao tema da Metamorfose, foi-nos lançado o desafio: 

«(…) Queria ir ao encontro do gerente, que, em pose ridícula, estava já no patamar da escada, agarrado com ambas as mãos ao corrimão. Mas, ao tentar encontrar um apoio, caiu imediatamente, com um pequeno grito, sobre as muitas patas. Mal isto aconteceu, sentiu, pela primeira vez nesta manhã, uma sensação de bem-estar físico: as perninhas estavam bem assentes no chão, obedeciam perfeitamente, como ele, para sua alegria, pôde constatar. Até sentia como elas estavam dispostas a levá-lo aonde quisesse ir, e convenceu-se de que a cura definitiva de todos os seus males estava próxima. (…)»

(“A Metamorfose”, Franz Kafka)
“(…) Até sentia como elas estavam dispostas a levá-lo aonde quisesse ir (…)”  
Vais agora caminhar pelo mundo… Por onde andas e o que encontras?

Com o desafio criei o meu próprio conceito, que é:

Caminho pelas profundezas das alturas, com os meus olhos de lupa onde tudo é de tamanho monstruoso. Mas eu, apenas eu, sou uma ínfima criatura que sente na pele a agressividade da escala.

Com esta frase quero demonstrar que agora, como nunca, sei que sou apenas uma pessoa neste mundo, e que todos os tamanhos monstruosos a meu redor, sejam arvores, animais, todos os seres mortos e vivos deste mundo, mas principalmente pessoas, têm imenso para contar. É esse o meu caminho, é continuar com os olhos de lupa, ao lado dos tamanhos monstruosos que assim irei um dia crescer e ser como eles ou ainda maior.

Referenciais

Profundezas das alturas



  Tomo como 1º referencial as profundezas das alturas, devido a:
  • ser o nascer, crescer e morrer de algo;
  • ser a pureza de um ser;
  • ser a ignorância das alturas;
  • para muitos, um refugio, para outros um lazer;
  • ser um sitio com tudo mas ao mesmo tempo nada.
No meu conceito digo que caminho nestas mesmas profundezas , daí a sua relação.


Escala


2º Referencial.
Escala essa que, para a conseguir ver, tem de se usar olhos de lupa devido ao tamanho da realidade ser tão monstruoso.
Escala essa que é infinita, devido ás alturas nao terem limites.
Escala essa que, nos mede diariamente.
Escala essa, que tem numeros para cada ser vivo e morto.
Essa escala que falo , é a escala da vida, dos tamanhos, sejam fisicos ou psicologicos, seja da inteligencia ou da burrice.

Formiga


Tomo como 3º referencial a formiga devido a:
  • ser um animal de tamanho reduzido, mas com uma capacidade de orientação e trabalho enorme;
  • trabalhar durante o tempo que for preciso para conseguir alcançar uma maior qualidade de vida;
  • conseguir-se sustentar coisas maior que ela propria;
  • passar por varias fases de metamorfose na sua vida;
  • ser pequena e andar neste mundo, sempre a explorar e a conhecer coisas e lugares novos, onde quase tudo é de um enorme tamanho comparado com ela.
No meu conceito, a formiga, encaixa perfeitamente, pelas razoes que já anunciei e por ser a tal infima criatura que sente na pele a agressividade da escala.



Livro " A Metamorfose"
4º Referencial

"(...)Mas o quarto amplo, de tecto alto, no qual era obrigado a espalmar-se no chão, amedrontava-o sem que conseguisse saber porquê - afinal, sempre era o quarto que habitara durante os últimos cinco anos;(...)"pag.42

Pois Gregor encontrava-se numa fase nova da sua vida. Transformado num insecto, agora vai tudo mudar á sua volta. O quarto, que é um sítio íntimo de qualquer um, para Gregor mudou, agora metia-lhe medo pois estava nas suas profundezas, que era o chão,  encontrava-se espalmado. Onde as suas próprias paredes tinham ganho altura "quarto amplo, de tecto alto", não podiam ser pessoas que fizessem com que Gregor não tivesse amedrontado eram os objectos, a familiarização com os próprios. E é isso que faz com que este excerto tenha a haver com o meu conceito que encontro-me nas profundezas e tenho que me familizar para poder crescer.


P.S: todas estas imagens até agora representadas foram retiradas do google imagens.

Pesquisa

Autor: Adriane
Galeria: Animais


Existe sempre um ser maior que nos possa ajudar a não nos perdermos na terra.

Autor: Jorge Cerqueira



O que para uns é pequeno, para outros é bastante grande.


Autor: Andre Domingues
Tema: Desafio "Vida animal"
Galeria: Animais



 Temos consciencia da realidade, mas é ela própria que nos junta.


Autor: Fangueiro
Tema: Wait
Galeria: Gentes e locais


Há que saber lidar com a dimensão.


Autor: Bernardo Soares
Tema: This sand is made for walking
Galeria: gentes e locais

 
Por onde andamos já de certeza alguém andou.


Autor: Menino da areia
Tema: shadowplay
Galeria: Gentes e locais



Mesmo descendo para o lugar mais profundo, nunca vou sozinha, existe sempre alguém que está no mesmo patamar que eu.














Autor: Pedro Moreira
Tema: Janela indescreta.




É sempre bom ver por onde iremos passar, e onde vamos chegar.















Autor: Pedro moreira
Tema: Ouro sobre azul






Nas alturas, nao existem limites, por isso só resta crescer.






Tecnologia - Aula 1

 Nesta aula, ficamos a conhecer os nossos dois professores da tecnologia de audiovisuais, um sendo da área de fotografia e outro de vídeo. Depois de se apresentarem á turma, dividiram-na em dois. A 1ª parte da turma ficou com o professor de vídeo e a 2ª parte da turma com o de fotografia, e ao longo das seis semanas vai-se alternando para que toda a turma tenha o mesmo número de aulas de fotografia e o mesmo número de aulas de vídeo.
Eu, estou incluída na 2ª parte da turma, em que o professor nos explicou na 1ª parte da aula o que iríamos realizar no campo da fotografia. O que iremos realizar como trabalho final serão 3 retratos. Houve uma breve explicação do que são esses retratos e de como retrata-los.
Um retrato não é apenas uma fotografia de uma cara de uma pessoa, mas pode ser algo mais elaborado como um sentimento por exemplo.
Nesses 3 retratos que iremos realizar, terão de estar associados ou ao nosso conceito ou aos nossos conceitos, porque podemos ter mais que um conceito. Esses 3 retratos terão de ser fotografados dentro do recinto escolar, e na hora da aula de fotografia, para que o professor possa acompanhar o processo. Com essa limitação teremos de realizar nós próprios o cenário que pretendemos. Depois desta explicação da parte do professor, apenas foram esclarecidas dúvidas aos alunos, e assim foi finalizada a 1ª parte da aula.

Na 2ª parte da aula o professor mostrou-nos um power point, que falava do funcionamento de uma máquina fotográfica, como é que esta conseguia “fotografar”,que é muito resumidamente: antigamente isolava-se uma caixa da luz, pondo dentro da caixa, numa das paredes, um papel de fotografia sensível á luz, de seguida fazia-se o enquadramento que queríamos obter com a parte paralela onde foi posto o papel fotográfico e fazia-se um pequeno furo nessa mesma e assim a imagem ficava registada de “pernas para o ar”. Ainda se ia para uma sala com luz vermelha, o papel fotográfico apenas não é sensível á luz vermelha, e assim se obtinha um momento registado. Esse método ainda se utiliza, mas agora muito mais avançado que é nas nossas máquinas digitais. O power point ainda falava da constituição das máquinas fotográficas, e das suas respectivas objectivas, que são a objectiva normal, a grande angular e a teleobjectiva. A grande angular pode distorcer a fotografia e consegue captar para além da nossa visão, a teleobjectiva serve por exemplo para fotografar num jogo de futebol onde os jogadores estão bastante longe e fazer movimentos bruscos, com a teleobjectiva conseguia-se captar um jogador na perfeição sem distorção de imagem. Já para finalizar o power point, mostrou vários tipos de fotografia, abstracta, entre outros e respectivos autores.


Projecto - Aula 2


Segunda aula de projecto da tecnologia de audiovisuais. Na 1ª parte da aula, foram feitos os restantes grupos que faltavam, ou seja, a 2ª parte da turma que ainda não tinha tido vídeo.
O meu grupo é constituído por 5 elementos: eu, a Sara, a Roseline, a Alice Vicente e o Miguel. Reunimo-nos e começamos a debater várias ideias a cerca do conceito, e de como o iríamos expressar. Apenas o que ficou decidido foi o conceito e alguns elementos da estrutura do filme, por exemplo as personagens e os sítios.
Na 2ª parte da aula o professor mostrou-nos um pequeno filme e pediu-nos uma especial atenção para como este era filmado, como os elementos principais se encontravam no centro ou no caso de serem dois, o facto de estes se encontravam nas duas linhas laterais, com objectivo de mostrar um exemplo para nos poder-mos guiar melhor acerca da filmagem do trabalho. Após a visualização do filme existiu um momento em que o professor apresentou algumas críticas e comentários acerca do mesmo.
De seguida continuamos a trabalhar no projecto de fotografia, esse já individualmente.
Exploração de ideias

Raid fotográfico
As primeiras fotografias do raid fotográfico foram tiradas em Lisboa, a maioria delas no comboio de Roma-Areeiro para Penalva. Captei algumas paisagens de Lisboa, e até do rio Tejo, quando o comboio se encontrava a atravessar a ponte. Tentei ainda explorar as pessoas nas estações que o comboio costuma percorrer.