sábado, 30 de outubro de 2010

Video da apresentação em tecnologia


 Este video mostra o desenvolver da minha peça, as metamorfoses que esta sofre. Começo por ser eu no passado, e vou sofrer uma transformação até agora, ou seja antigamente nao tinha "buracos" o que significa o que esta por preencher , seja de conhecimentos ou amizades, e agora estou com imensos desses "buracos", porque ao vir para esta cidade e para esta escola apercebi-me de que havia muito mais para conhecer do que conhecia antes. 

Relatorio da visita de estudo


Escola António Arroio


 

Projecto e Tecnologias


Museu Nacional Do azulejo
01/10/2010

Lídia Sofia Martins Bispo, nº 17, 10 ºB

Entrega: 08/10/2010



Sumário


Durante a visita de estudo tivemos um guia que nos explicou o tipo de azulejos do museu, como eram feitos e as respectivas técnicas de fabrico. Este mostrou-nos ainda a igreja de Madre Deus em que algumas das paredes tinham painéis de azulejo.


Introdução
 Esta visita de estudo surgiu no âmbito da disciplina de projecto e tecnologias, na medida que o objecto de estudo da mesma será, entre outras, a cerâmica. Assim, o objectivo maior da visita foi conhecermos melhor um objecto de cerâmica, neste caso o azulejo, as respectivas técnicas de pintura, cozedura e suas texturas. Ficámos também a conhecer melhor o típico azulejo português, que tão importante e marcante foi num determinado período da cultura portuguesa.


Desenvolvimento

MUSEU DO AZULEJO
O Museu do Azulejo encontra-se instalado no Convento de Madre Deus. É um museu que contem os mais diversos azulejos, o seu modo de fabrico, a sua história, tendências e outros aspectos importantes que envolvem este elemento decorativo e simbólico.
O termo “ azulejo “, derivado da palavra árabe “ al zulej “, significa pedra lisa e polida.
Para cozer o azulejo no forno era preciso o trempe e a gazete para os separar e as caixas para não manchar o forno. O forno tinha de estar a 1000º C. Para o ouro e para a prata era necessária uma terceira cozedura.
Os azulejos portugueses eram diferentes de todo o resto da Europa em relação aos azulejos. As suas características eram:
·                    Transfiguração
·                    Ilusão
·                    Dinamização
·                    Vivos e não repetitivos
Isto é: os portugueses eram muito decorativos, decoravam salas para lhes dar vida, painéis para parecerem mais dinâmicos, ou seja sabiam aproveitar o local. Tudo isto era feito por pessoas com formação académica.
Nos finais do sec.XVII, em que Portugal se encontrava sobre o domínio dos espanhóis, foi o período em que  artesoes que não tinham  formação académica fizeram imensos padrões para se diferenciar dos espanhóis. O artesão português tinha toda a liberdade na elaboração dos seus azulejos enquanto que o resta da Europa não, tinha de seguir as regras.
Ainda neste século predominava o estilo Rococó, sendo este um estilo decorativo, de cores claras, por exemplo o bege, de texturas suaves, muitas vezes representando a vida profana da aristocracia, tinha uma certa leveza na estrutura das construções , e tentavam tornar a peça única num modo mais íntimo e alegre.

TÉCNICA DA CORDA SECA
A técnica da corda seca serve para evitar que as cores se misturem. Os artífices vincavam no barro, ainda fresco, "altos e baixos", em que enchiam de óleo de linhaça e manganés, ficando assim todas as divisões de cada compartimento niveladas com a superfície do azulejo.


TÉCNICA DA ARESTA
Técnica do período da técnica da corda-seca em que a separação das cores é feita levantando arestas (pequenos muros) na peça, que surgem ao pressionar o negativo do padrão (molde de madeira ou metal) no barro ainda macio. Este processo mais simplificado reduz o preço do produto acabado e permite uma maior variedade de padrões, embora o acabamento nem sempre seja perfeito. Como os maiores centros de produção se localizavam em Sevilha e Toledo esta técnica foi também empregue em Portugal, onde se desenvolve a variante em alto-relevo (azulejo relevado) de padrões com parras. Existem também os raros exemplos de azulejo de “lustre”, em que o seu reflexo metálico final é conseguido colocando uma liga de prata e bronze sobre o vidrado, que é depois cozido uma terceira vez a baixas temperaturas.

TECNICA DO ALICATADO
A técnica do alicatado é feita por várias etapas. Na primeira etapa pinta-se varias placas de azulejo de cores diferentes e de seguida vai ao forno.
Na segunda etapa, com um tipo de alicate, corta-se e fazem-se formas geométricas que encaixem umas nas outras.
Na terceira etapa junta-se as formas geométricas de várias cores como se fosse um puzzle, obtendo-se um azulejo de um padrão colorido, ou seja, esta técnica permite fazer azulejos que contêm diferentes cores, mas que, por as cores serem cozidas separadamente, estas não se misturam.
 Esta técnica esteve em voga nos séculos XVI e XVII, mas pela sua morosidade acabou por ser substituído por outras técnicas posteriores.

MANJÓLICA
A técnica da manjólica foi introduzida na Península Ibérica a meados do século XVI.
A majólica veio revolucionar a produção do azulejo pois permite a pintura directa sobre a peça já cozida. Na primeira cozedura é colocada sobre a placa um líquido espesso (branco opaco) à base de esmalte estanífero (estanho, óxido de chumbo, areia rica em quartzo, sal e soda) que fica vidrada na segunda cozedura. O óxido de estanho oferece à superfície (vidrado) uma coloração branca translúcida na qual é possível aplicar directamente o pigmento solúvel de óxidos metálicos em cinco escalas de cor: azul cobalto, verde bronze, castanho manganésio, amarelo antimónio e vermelho ferro (que por ser de difícil aplicação pouco surge nos exemplos iniciais). Os pigmentos são imediatamente absorvidos, o que elimina qualquer possibilidade de correcção da pintura.
 O azulejo é então colocado novamente no forno com temperatura mínima de 850 °C revelando, só após a cozedura, as respectivas cores utilizadas.
 Com esta técnica surgiram azulejos com desenhos, figuras isoladas, etc. Estes eram muito utilizados em cozinhas e corredores.

TECNICA DO ESGRAFITADO
A técnica do esgrafitado é constituída por elementos decorativos que são "abertos" no vidrado, raspando-se com um estilete até aparecer a base do azulejo.
As ranhuras que resultam deste processo são preenchidas com betume ou cal cor que se deseje.

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Resposta às questões:
·                    Nos azulejos de padrão, os módulos podem ter quantos azulejos?
Azulejos de padrão: azulejos em grupos de 2x2 até 12x12 que formam uma determinada composição e que, depois de repetidos várias vezes, formam um padrão.

·                    O que são Frontões de Altar? Porque é que estes passam a ser feitos de azulejo?
Um frontal de altar é um painel de azulejos que reveste um altar de caixa imitando o revestimento tradicional de tecido. O frontal de altar reproduz as diferentes partes do revestimento em tecido: safena, sebastos e pano. Passaram a ser feitos de azulejo, porque ficavam mais económicos, tinham uma maior durabilidade, nos azulejos podia-se representar mais facilmente varias figuras religiosas, exóticas, entre outras e porque o azulejo estava na moda.

·                    O que é uma figura avulsa? Em que zonas da casa era aplicada?
A figura avulsa é um azulejo que apresenta uma decoração principal onde os motivos são muito diversificados, sendo representadas flores, animais, barcos, figuras humanas, construções, etc. Podem apresentar nos quatro cantos uns pequenos ornatos que auxiliam visualmente a ligação entre si. Tem a sua origem no azulejo de Delft (Holanda), tendo-se desenvolvido em Portugal, durante o século XVIII, a decoração monocromática a azul. Entre outros locais, foram muito utilizados em lances de escada, cozinhas e sacristias de igrejas e conventos.
                        Quais as diferenças entre a figura avulsa Holandesa e Portuguesa?
A figura avulsa portuguesa é feita com o clássico azul e branco e a holandesa não, é feita com o preto e o branco.
·                    No sec.XX qual foi o artista que começou a trabalhar em cerâmica já com 50 anos mas que acabou por influenciar a estética e a cerâmica do sec.XX?
O grande artista foi Jorge Nicholson Moore Barradas que revitalizou a cerâmica artística em Portugal, modernizando o estilo arquitectónico do país.

·                    Descreva as características da obra de Querubim Lapa. Em que locais da Escola António Arroio podemos encontrar obras deste autor?
Querubim Lapa, é uma referência na arte portuguesa. A sua obra é um misto de pintura, cerâmica e revalorização da azulejaria. Nasceu em 1925 em Portimão, estudou na escola António Arroio, tirou a sua licença em arquitectura e pintura na escola das Belas Artes .Na escola António Arroio encontra-se obras dele numa parede que agora o ediicio esta a ser remodelado.




Rafael Augusto Prostes Bordalo Pinheiro
Rafael Bordalo Pinheiro nasceu em Lisboa no dia 21 de Março de 1846 e morreu dia 23 de Janeiro de 1905. Seu pai era Manuel Maria  Bordalo Pinheiro e sua mãe Maria Augusta do Ó Carvalho Prostes, numa família de artistas, mesmo sendo cego ganhou o gosto pelas artes. Elvira Ferreira de Almeida foi sua mulher e Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro seu filho.
Começou como artista plástico com composições realistas apresentando pela primeira vez trabalhos em 1868 na exposição promovida pela Sociedade Promotora de Belas-Artes. Em 1871 Rafael Bordalo Pinheiro recebeu um prémio na Exposição Internacional de Madrid. Seguidamente foi desenvolvendo a sua faceta de ilustrador e decorador.
Em 1875 criou a figura de Zé Povinho, ainda nesse ano partiu para o Brasil onde colaborou em alguns jornais e enviava a sua colaboração para Lisboa. Em 1879 voltou para Portugal.
Experimentou trabalhar em barro em 1885 e começou a produzir louça artística na Fábrica de Fianças das Caldas da Rainha.

Escolhi este azulejo de Rafael Bordalo Pinheiro, porque gostei imenso das cores que ele usou e como as usou, e das suas formas.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Aula de Técnologias 8.10.2010

Ferramentas utilizadas na cerâmica:

  • Teques ( de madeira e arame);
  • Faca;
  • Garrote ( serve para cortar);
  • Pincel;
  • Lambuja ( barro misturado com água e serve para colar bocados de barro uns nos outros);
  • Furador;
  • Garfo;
  • Rins (peças de plastico que servem para tratar a supericie);
  • Réguas de madeira ou de plástico com a mesma espeçura (servem lastra, ou seja placas de Barro da espeçura das réguas);
  • Panos;
  • Esponjas;
  • Água;
  • Rolo.

TÉCNICAS DE CERÂMICA

Técnica da bola

A técnica da bola é feita com una bola de barro, de seguida com o pulgar faz-se a parte côncava da peça e com os outros 4 dedos faz-se a parte convexa da peça. Com esta técnica pode-se fazer imensas coisas como tijelas, copos, fantoches, entre outros.


Técnica de vazamento ou ocagem

Na técnica de vazamento tem que se fazer primeiro um forma com o barro por exemplo uma forma de um amendoim. Com um fio de lylon (garrote) cortamos a peça ao meio, agarramos numa das partes e com um teque metálico retiramos o barro de dentro de forma a ficar oca, na outra parte da peça voltamos a fazer o mesmo. Une-se as 2 partes riscando-se a parte que vai colar á outra e mete-se lambuja e vamos ficar com a peça que era uma amendoim oco por dentro o que facilita a cuzedura. Muito importante, antes de qualquer peça oca ir para a cuzedura faz-se um furo na peça para o ar não dilatar, ou seja para a peça não rebentar no forno.

  

 Técnica da lastra

Na técnica da lastra agarra-se um pedaço de barro e espalma-se com as mãos, de seguida mete-se as 2 réguas em paralelo e o pedaço já espalmado no meio, com o rolo estica-se o barro á espeçura das réguas. Com esta técnica dá para fazer uma máscara, caixas, casas, para encher moldes entre outros.

 
 
Máscara feita com a técnica da lastra.





Técnica do rolinho

Nesta técnica é necessário uma base, pode ser redonda, de seguida faz-se pequenos rolinhos de barro, cola-se na base com a tecnica de riscar e meter lambuja, azendo isso sussessivamente pode-se obter um cono ás argolas, ou até um cilindro.





Colagem

Para colar qualquer pedaço de barro, como um nariz de uma máscara uma boca, é nessessário riscar exactamante o sitio onde se vai colar a peça e a propria peça onde vai ser colada, de seguida mete-se lambuja nos 2 dalos e cola-se.


Imagens de algumas ferramentas utilizadas na cerâmica:


Teques de arame, uma faca e um furador.


Teques de madeira.


Rins.


Lambuja.


 Nesta aula também começamos a explorar o material que iremos trabalhar que é a plasticina. O meu resultado com a experiencia de plasticina foi: 



Fotografia tirada de frente,
Fotografia tirada na diagonal.














Fotografia tirada de trás.

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